quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Momento tenho 15 anos de idade

  Tá, confesso. Estou apaixonada por um personagem de novela. Eu também acho uma coisa boba e de outro mundo, ok? Mas como blog serve para falar da gente... válido é. Aí embaixo a música que anda na minha cabeça. Poxa, como sou comercial! Rs

  Amo meu namorado, mas eu queria que ele fosse mais Renato. Renato, não Guilherme Winter. Só que ele me dissesse mais palavras que voam de sinceridade ‘poiética’ da boca. Ah, homem certinho e romântico é tudo de bom. Rs

Você Vai Lembrar De Mim
Nenhum de Nós
Composição: Thedy Corrêa

Quando eu te vejo
Espero teu beijo
Não sinto vergonha
Apenas desejo
Minha boca encosta
Em tua boca que treme
Meus olhos eu fecho
Mas os teus estão abertos
Tudo bem se não deu certo
Eu achei que nós chegamos tão perto
Mas agora com certeza eu enxergo
Que no fim eu amei por nós dois
Esse foi um beijo de despedida
Que se dá uma vez só na vida
Explica tudo, sem brigas
E clareia o mais escuro dos dias
Tudo bem se não deu certo
Eu achei que nós chegamos tão perto
Mas agora com certeza eu enxergo
Que no fim eu amei por nós dois
Mas você lembra!
Você vai lembrar de mim
Que o nosso amor valeu a pena
Lembra é o nosso final feliz
Você vai lembrar...
Vai lembrar...sim...
Você vai lembrar de mim.
Esse foi um beijo de despedida
Que se dá uma vez só na vida
Que explica, tudo sem brigas
E clareia o mais escuro dos dias
Tudo bem se não deu certo
Eu achei que nós chegamos tão perto
Mas agora com certeza eu enxergo
Que no fim eu amei por nós dois
Mas você lembra!
Você vai lembrar de mim
Que o nosso amor valeu a pena
Lembra é o nosso final feliz
Você vai lembrar...
Vai lembrar...sim...
Você vai lembrar de mim.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Recado


  Bom, o meu post de hoje – depois de três meses sem escrever nada aqui, nem sei se posso usar essa expressão – fala sobre certas atitudes que me afetam e fazem pensar.

  Não sou uma moça criativa. Pode ser que escreva bem como alguns já me disseram, mesmo que muito rara e inconstantemente. Já tive pretensões na literatura, não tenho mais. Sei lá, eu vejo a literatura como coisa para poucos, enquanto arte, e patrimônio de todos à medida que nos apropriamos dela. O escritor precisa ter uma laboriosidade grata, não sofrida, trabalhada; que vai lhe dar um estilo próprio, uma alma. Também não deve sair falando abobrinhas, a ideia precede ou acontece com a escrita. O texto, por fim, é totalmente alheio ao escritor. Por mais que haja entre ambos a relação pai-filho, causa-consequência, o que sai desse momento diz o que se pretendia dizer a quem escreveu, porém pode contar mais, pode ser menos ou totalmente diferente para quem o leia futuramente.

  Quem faz literatura sofre do mal do perfeccionismo sempre, da tentativa de reconciliar as ideias com as palavras. Elas brigaram há muito tempo, dessa desunião nasceu também a mentira, e se afastam cada vez mais com o tempo. Nem eu queria ter dito isso, já disse, então deixa ser.  Não dá para sentar e colocar besteiras no papel, por mais que se tenha motivação pessoal ou profissional para tanto, e achar que é literatura. A própria definição de literatura nos diz que consiste na arte de fazer com que o arranjo de palavras tenha um sentido a mais. É um diga e desdiga, dizendo.

  Às vezes eu sou tomada de uma vontade súbita de escrever. Mas, como dizem os antigos, vontade dá e passa. Assim são poucas as oportunidades em que me permito escrever. Tenho consciência da fraqueza das minhas imaginações. E aceito, dolorosamente, meus limites, embora ceda quando é muito forte.  Além do mais, há o fato de que ninguém lê o que eu escrevo. Nem eu leria.

  Toda esta longa introdução só para dar o recado a quem queira entender. Gente, sofrer por amor é perfeitamente normal, aceitável e humano. Quando é que vamos entender que, como tudo na existência, o amor carrega um tanto de dor e de jogo nas veias? É, jogo. Não digo jogo pensando que um manipule premeditadamente o outro, ou ambos o façam. O que pretendo expressar é meu ponto de vista de arranjo, porque o amor é como a literatura, se faz do arranjo, palavras e pessoas, daí dialogarem tão bem. O problema, e por que não dizer o feio, é quando o sofrimento vem, para quem está sofrendo, a ser motivo para uma verborragia que se roga literatura, e é nada alusiva. Não tem coisa alguma de intimista ou de existencialista em mandar recados através de poemas. Deixa então que o amor se vá como as palavras se vão, lentamente, resultado de dor e de muita paciência. Falar nem sempre ajuda. Expor a dor, como se diz ‘exorcizar’, só ajuda entre quatro paredes e em cadernos pessoais. Fora isso, você mostra toda a sua incapacidade de ser criativo, e ainda paga de idiota.